Estar um passo à frente da concorrência é essencial para ter um negócio bem-sucedido. Nas últimas décadas, a inovação se tornou a palavra de ordem dentro das companhias globais. Tanto que é cada vez mais comum que elas tenham setores inteiros – que, inclusive, recebem uma parcela significativa do orçamento – dedicados à pesquisa e ao desenvolvimento de novas soluções.
Atualmente, as empresas também apostam em operações de fusão e aquisição ou, ainda, no investimento em startups, por meio do CVC (Corporate Venture Capital), para resolver demandas e criar processos inovadores. Resumindo: as organizações do futuro precisam aplicar recursos nessa área para se destacarem.
Porém, diante desses avanços, surge um desafio: como mensurar o nível de inovação de um negócio? Como ir além da autodeclaração e provar para o mercado que a entidade é, de fato, inovadora? Continue lendo este artigo e saiba mais!
Por que medir inovação em uma empresa
Ainda que muitas empresas se intitulem inovadoras, nem sempre é assim na prática. A verdadeira inovação gera transformação. Trata-se de um conceito comumente ligado à adoção de ferramentas como inteligência artificial, robotização, metaverso, realidade aumentada, entre outras. Porém, aderir às tecnologias mais recentes e avançadas não é suficiente para inovar.
A verdadeira inovação gera transformação na equipe, no produto ou serviço oferecido, na rentabilidade e em diferentes setores e operações da companhia. Entretanto, para saber se determinada novidade está ou não fazendo a diferença, é preciso saber como mensurar seus impactos no dia a dia do negócio.
Como mensurar os benefícios da inovação
Medir os esforços de uma empresa na área da inovação pode ser dividida em duas etapas:
- Tangível
A primeira maneira de mensurar os impactos da inovação em uma companhia é usar critérios tangíveis, ou seja, dados e métricas que reflitam os resultados da mudança. Um exemplo é considerar o percentual da receita que é investido em tecnologia e o quanto as novidades implementadas com esse aporte impactam o faturamento ou o índice de vendas.
- Intangível
A segunda etapa é utilizar critérios intangíveis. Neste caso, é necessário avaliar o quanto aquela inovação contribui para o sucesso do produto ou serviço, além do quanto contribui para o cliente prosperar. Em uma indústria de transformação, por exemplo, é possível acompanhar a evolução do market share da própria empresa e o nível de satisfação dos consumidores com o produto final.
Nos processos internos, uma maneira de medir a inovação é avaliar o clima organizacional. Ou seja, quanto os colaboradores estão mais felizes, satisfeitos e produtivos após o investimento em uma determinada tecnologia. Quando os processos estão adequados, as pessoas ficam mais engajadas e um dos resultados é a retenção dos colaboradores na companhia.
Lembre-se: nunca é tarde para inovar
Mesmo que a organização não tenha um setor de pesquisa e desenvolvimento ou invista em startups, nunca é tarde para começar a inovar. O primeiro passo é olhar criticamente para a estrutura existente e questionar o cliente sobre sua satisfação em relação ao produto ou serviço entregue.
Em caso de feedbacks negativos, o objetivo deve ser promover melhorias no produto e/ou serviço com base nas indicações do cliente, usando para isso tecnologia e inovação. Depois, a sugestão é partir para o benchmarking, ou seja, estudar a concorrência para comparar o desempenho de um produto, serviço, processo ou estrutura com as principais soluções no mercado.
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