A importância da gestão de riscos e comunicação

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Como todos sabemos, a transparência nas relações entre a empresa e a sociedade, é parte fundamental para o sucesso de uma empresa no longo prazo. No entanto, existem outros fatores que devem completar essa administração: o planejamento e a previsibilidade.

Com isso em mente, Ruy Luiz de Paula, Partner de RAS e Audit na Irko Hirashima elaborou este artigo especial sobre a gestão de riscos.

O objetivo é demonstrar a importância desse conceito na proteção reputacional das empresas. Para isso, relacionamos o tema com as estratégias de comunicação, demonstrando o vínculo dessas áreas e como elas são essenciais para garantir a boa reputação de um negócio no mercado. Acompanhe!

O que é a gestão de riscos?

Primeiramente é preciso definir risco. Neste texto vamos considerar risco como sendo as incertezas que podem afetar as atividades desenvolvidas pela organização de forma negativa ou positiva.

Dito isso, é importante entender a finalidade da gestão de risco. Assim como qualquer outra disciplina administrativa, a gestão de riscos é um conjunto de práticas, estratégias e reflexões que tentam antecipar possíveis incertezas na jornada de uma empresa.

Entre outras coisas, a gestão de riscos oferece um ambiente operacional mais flexível e com maior capacidade de se adaptar para sobreviver em ambientes adversos. Uma vez que possibilita a criação de táticas e reações para vários cenários diferentes.

Assim, caso a empresa seja confrontada com um desafio previsto na gestão, poderá contorná-lo conforme planejado, de maneira ágil e inteligente.

Qual é a importância da comunicação nessa gestão?

Em essência, a comunicação é uma das principais ferramentas de uma boa gestão de riscos, pois é fundamental tanto no planejamento como na resolução dos problemas. Inicialmente, a comunicação é o instrumento que estimula a discussão de possibilidades.

Nessa etapa, os colaboradores debatem cenários problemáticos, como escândalos midiáticos, fracasso no alcance de metas de vendas, eventual crise global culminando em queda de faturamento e por aí adiante. Então, os planejadores discutem as reações estratégias para esses eventos.

No fim das contas, essa antecipação de cenários acaba preparando a organização para sobreviver em situações adversas. Na hipótese em que a empresa precise lidar com algum desses cenários, já estará estrategicamente pronta para colocar seu plano em ação.

Ruy comenta que “a gestão de riscos é um dos conceitos mais importantes para a sobrevivência de uma empresa no mercado. Isso porque, além de funcionar como um elemento de proteção e prevenção, ter seus riscos gerenciados e monitorados aumenta a probabilidade de a empresa continuar a operar e expandir os negócios.”

Já em um segundo momento, a comunicação torna-se parte integrante da resolução dos problemas. Aqui, incluímos dos exemplos mais simples aos mais sofisticados:

●      contratação de consultoria de relações públicas para resolver uma crise que tenha efeitos negativos na reputação da empresa;

●      requisição de auditoria externa a fim de revisar ou auditar o balanço patrimonial, resultados e afins;

●      adequação de tom e linguagem utilizados para comunicar decisões estratégicas difíceis, como demissões e/ou suspensões em massa;

●      utilizar estratégia de comunicação que vise estimular a cooperação, resiliência e foco à equipe que permanecer na empresa após cortes de pessoal.

Como fazer uma gestão acertada?

Agora, chega o momento de conhecer alguns dos fatores que compõem uma boa gestão. Ruy cita aqui suas percepções, e incentivamos você a comentar mais exemplos abaixo, para podermos enriquecer esta discussão.

Planeje o gerenciamento de risco

Essa é a parte mais sensível da gestão de riscos. Afinal de contas, não são todos os dias em que uma empresa enfrenta uma crise com alto potencial de prejuízos em sua reputação. No entanto, na hipótese de que esse momento chegue, é fundamental para a empresa estar preparada, com planos de contingências estabelecidos e testados.

Identifique os riscos

Também é importante que a equipe considere, sem ignorar o fato que nossa compreensão dos riscos é sempre limitada e incompleta, a maior parte possível de cenários identificáveis. Entendendo os gatilhos capazes de desencadear essas situações e as atitudes preventivas que podem ser tomadas desde o momento em que a gestão de risco tiver início.

Análise de forma qualitativa e quantitativa

Estando os riscos identificados, chega o momento de classificá-los. Para isso, é importante conduzir uma análise qualitativa e quantitativa, aferindo o impacto dessas situações sobre a produtividade e a imagem pública da empresa. Assim, é possível identificar os riscos de maior prioridade estratégica.

Defina um plano de respostas

Por último, mas não menos importante do que outras fases, temos a elaboração de táticas para enfrentar cada um dos cenários. Durante a travessia de uma crise, é fundamental que todos os colaboradores conheçam suas funções na resolução do problema.

Por isso, o plano de respostas também deve listar as responsabilidades de cada profissional, assim como a importância de todos os agentes envolvidos no processo de lidar com a situação que está provocando a crise. Isso inclui desde a contratação de uma consultoria especializada no assunto que originou a crise, como uma consultoria tributária por exemplo. Até casos em que é necessário terceirizar especialistas da área jurídica e todos trabalharem juntos num grande esforço de mitigação dos riscos identificados.

Por fim, fatores como linguagem clara, objetiva e simplificada, transparência e acessibilidade às informações, atualizações periódicas e cooperação operacional devem compor uma boa comunicação nessa gestão de riscos.

Ruy finaliza esse conteúdo destacando a importância de construir uma equipe de gerenciamento de riscos. “Pense em um time que saiba trabalhar em ambientes complexos com um alto grau de imprevisibilidade, e que tenha a capacidade de aprender com as adversidades e elementos de stress, tornando a organização sempre mais preparada para a próxima crise. “

Gostou do artigo? Então, aproveite para espalhar esse conceito entre sua equipe compartilhando este material em suas redes!

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