Reforma Tributária: como preparar sua empresa para as mudanças a partir de 2026

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Empresário analisando relatórios financeiros com gráficos e calculadora sobre a mesa, representando o planejamento tributário para novos negócios.

A Reforma Tributária, cuja regulamentação deve se concluir ainda neste ano, iniciará seu período de transição a partir de 2026, com implementação completa prevista para 2033. Este é o momento crucial para que empresários de todos os setores comecem a se preparar para essa transformação histórica no sistema tributário brasileiro.

Quais são as principais mudanças?

  1. Criação do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) e da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS);
  2. Fim do ICMS, do ISS, do PIS e da Cofins;
  3. Alíquotas uniformes para bens e serviços;
  4. Não cumulatividade ampliada (compras para uso-consumo e ativo imobilizado passam a gerar crédito integral na entrada);
  5. Tributação por fora, ou seja, IBS e CBS não irão fazer parte da sua própria base de cálculo, ao contrário do que acontece atualmente com o ICMS, o ISS, o PIS e a Cofins;
  6. Criação do Imposto Seletivo (IS), incidente sobre a produção, extração, comercialização ou importação de bens e serviços prejudiciais à saúde ou ao meio ambiente.

Quais setores serão mais impactados pela Reforma Tributária?

O impacto das mudanças varia significativamente conforme o segmento de atuação da empresa. Abaixo, listamos as principais mudanças para cada setor:

Indústria

  • Fim do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), à exceção para produtos que também sejam manufaturados na Zona Franca de Manaus;
  • Necessidade de revisão completa da estrutura de custos e formação de preços.

Serviços

  • Possibilidade de aumento da carga tributária;
  • Fim do regime diferenciado com alíquotas menores;
  • Necessidade de reavaliação de margens e precificação.

Agronegócio

  • Redução na quantidade de impostos;
  • Impactos variados nas diferentes cadeias produtivas;
  • Necessidade de análise detalhada por segmento.

E-commerce e tecnologia

  • Novas regras específicas para tributação digital;
  • Mudanças na forma de tributar produtos e serviços digitais;
  • Adaptação aos novos mecanismos de arrecadação.

Diante deste novo desafio, cada empresa deverá analisar como seus custos, estratégias de preços e planejamento de mercado serão impactados, garantindo assim uma transição mais tranquila para o novo sistema.

Por onde começar? 

O ano de 2026 marcará o início do chamado ano-teste da Reforma Tributária, quando entrarão em vigor a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) e o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS) com alíquotas inicialmente reduzidas de 0,9% e 0,1%, respectivamente. Nessa fase transitória, esses novos tributos poderão ser compensados com valores devidos de PIS, Cofins e outros tributos federais que serão gradualmente extintos, evitando assim um aumento imediato da carga tributária sobre as empresas. 

A implantação progressiva permite uma adaptação mais tranquila para as empresas, possibilitando avaliar na prática o funcionamento do novo sistema de IVA dual (que combina CBS e IBS), testando os mecanismos de cobrança, repasse e compensação tributária. As baixas alíquotas iniciais têm como objetivo prevenir um aumento abusivo nos preços de produtos e serviços, dando tempo para que o mercado se ajuste.

5 ações essenciais para que as empresas se preparem desde já

1. Revisão de contratos e fornecedores

Uma análise minuciosa dos contratos com clientes e fornecedores é de extrema importância para a redação de novas cláusulas compatíveis com as novas regras tributárias. Negociações antecipadas evitam prejuízos futuros.

2. Adequação de sistemas de gestão

A atualização dos sistemas, plataformas e softwares fiscais é fundamental para a emissão de notas fiscais eletrônicas no novo formato e cálculos de alíquotas diferenciadas. Realizar a adequação de forma gradual e planejada evita gastos exorbitantes.

3. Treinamento da equipe

Uma equipe qualificada conta com profissionais em constante aprendizado e atualização de seus conhecimentos. Por isso, capacite sua equipe contábil, fiscal e operacional sobre as mudanças. Quando todo o ecossistema aprende junto, os riscos de erros no processo diminuem.

4. Revisão de preços e margens

Simule cenários para ajustar preços dos produtos e/ou serviços, considerando a nova carga tributária de 0,9% para CBS e 0,1% para IBS. As empresas do varejo e Simples Nacional devem avaliar impactos específicos, como mudanças na substituição tributária.

5. Planejamento tributário e monitoramento regulatório

Fique atento às regulamentações estaduais e municipais do IBS, que podem variar por localidade.

Conte com ajuda especializada 

Implementar todas essas ações em menos de um ano pode parecer desafiador. Por isso, contar com especialistas é fundamental para uma transição tranquila e segura.

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Sobre o Grupo IRKO

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Resumo: A consultoria tributária da IRKO é o parceiro ideal para ajudar seu negócio a se preparar para o início das mudanças da Reforma Tributária, que entram em vigor a partir de 2026.

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