Modelo de pagamento PIX: o que é preciso saber sobre o tema?

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Lançado em novembro de 2020, o PIX logo atraiu a atenção da população graças à perspectiva de melhorias em processos bancários — tanto para a pessoa física quanto para a jurídica. Contudo, é natural se deparar com uma série de dúvidas quando surge uma solução digital inovadora como essa. Afinal, até que ponto você conhece o funcionamento, as vantagens e as regras dos modelos de pagamento PIX?

Se você quer tirar suas dúvidas, está no lugar certo. Criamos este artigo completo em parceria com uma especialista no assunto para mostrar tudo o que você precisa saber sobre o PIX. Vanessa Vale é Diretora Financeira da IRKO e traz informações essenciais para quem lida diretamente com as finanças da empresa. Confira!

Como funciona o modelo de pagamento PIX?

O PIX foi criado pelo Banco Central (BC) com objetivos muito simples: simplificar, otimizar e centralizar as transações bancárias no Brasil. Sua premissa é permitir que o envio de dinheiro seja feito de forma imediata, independentemente do valor, do horário e do banco utilizado pelas pessoas envolvidas.

Vanessa explica que ele não substitui as formas anteriores de transferência (DOC, TED, boleto etc.), mas complementa esses produtos. “A grande diferença é que, enquanto a TED é processada em até 40 minutos, o DOC é compensado no dia seguinte e o boleto pode levar até 48 horas para ser processado, o PIX inova com a transferência de valores em até 10 segundos“.

Além disso, o serviço funciona 24 horas por dia, 7 dias por semana e o uso é bem simples.

Pagamentos e transferências via PIX

Vanessa aponta que podem haver variações entre as instituições (bancos), mas o processo básico é bem simples. Para começar, é preciso cadastrar uma chave de acesso para usar o PIX — ela pode ser seu número de celular, CPF, CNPJ, endereço de e-mail etc.

A opção de envio de dinheiro via PIX fica disponível no próprio aplicativo do banco. Conforme Vanessa destaca, o sistema é tão seguro quanto os outros, pois “foram utilizados os mesmos elementos de autenticação criptografada de uma TED ou DOC, por exemplo”.

Quem pode usar e quais são as vantagens?

Os modelos de pagamento PIX podem ser usados por qualquer usuário do sistema bancário tradicional — ou seja, uma pessoa física ou jurídica, um profissional autônomo, um órgão do governo etc. Vanessa destaca que não é obrigatório ter uma conta em um banco, já que outras instituições financeiras permitem a adesão ao PIX (fintechs e cooperativas, por exemplo).

Como primeiro grande benefício, temos a proposta básica do PIX: pagamentos e transferências a qualquer momento, com envio e recebimento imediato, por meio de um sistema seguro. “Outra grande característica até o momento é a redução do custo por transação“, lembra Vanessa.

Pessoas físicas, por exemplo, costumam ter uma quantidade gratuita de movimentações. O limite da gratuidade varia de uma instituição financeira para outra, mas tende a estar próximo de 30 transações por mês. Para a pessoa jurídica, o custo é fixo e também costuma ser mais baixo que a média das taxas para TED e DOC.

Como funciona a adesão para empresas e quais os impactos?

Em geral, o processo é o mesmo adotado por pessoas físicas: basta solicitar uma chave de acesso pelo próprio aplicativo da instituição financeira. Contudo, a Gerente Financeira da IRKO destaca que podem haver particularidades para quem usa o CNAB, por exemplo, a começar pela necessidade de atualizar o layout da plataforma.

É preciso “solicitar ao seu gerente de relacionamento que inclua a solicitação em produção, que nada mais é que em operação“, explica. “Um outro dado importante é que para os arquivos CNAB, não basta apenas informar a chave escolhida; se faz necessário também os demais dados da empresa recebedora (CNPJ, agência e conta corrente)”.

Vanessa destaca que os impactos são majoritariamente positivos, pois o PIX traz mais competitividade para as organizações. Como exemplo, ela destaca a possibilidade de realizar e receber pagamentos imediatos, deixando de lado a necessidade de esperar as 48 horas do boleto tradicional.

“Empresas verão seu fluxo de caixa melhorar por conta dos pagamentos instantâneos”, diz. “Uma transação que precisa ocorrer no final de semana, agora está liberada sem qualquer restrição de horário; impostos e taxas também poderão ser pagos por PIX, o que agiliza processos de liberação de certidões, por exemplo”.

Quais os desafios pela frente?

O Banco Central aposta alto na adesão ao PIX, graças aos benefícios que o modelo oferece para todos os envolvidos. Do ponto de vista do próprio BC, a tendência é fomentar o uso do ambiente digital para realização de transações, gerando uma redução de custos com a emissão de papel moeda em todo o país.

Entretanto, é natural que toda inovação tecnológica desse tipo venha acompanhada de alguns desafios — e até mesmo de oportunidades de melhoria. “O sistema é sempre passível de atualizações para adequação a realidade”, pontua Vanessa.

Um dos desafios que a especialista no assunto destaca é o combate às fraudes. Uma vez que a transação é realizada com tanta agilidade, é fundamental ter em mente que não será possível cancelar o envio de dinheiro. Vanessa é objetiva ao apontar o caminho para evitar esse problema: ” É necessário uma dupla checagem dos dados, tanto para CPF quanto para CNPJ”.

Outro desafio é a adesão, já que as pessoas estão adaptadas ao uso de DOC e TED. Somado a isso, o medo é um obstáculo natural nesse tipo de situação: a tendência é que as pessoas sempre prefiram continuar usando as mesmas ferramentas às quais já estão adaptadas, mesmo que a novidade traga vantagens. Nesse caso, a facilidade de uso do PIX deve ser um incentivo valioso à mudança.

“O mesmo deve acontecer com o boleto”, conclui Vanessa, que acredita ser necessário algum tempo para que esse método de pagamento caia em desuso. Contudo, o cenário é bastante favorável à adoção do PIX — e isso é resultado de um intenso esforço de modernização por parte do Banco Central, seguindo uma tendência mundial.

Como a IRKO ajuda seus clientes a tirarem proveito do PIX?

A IRKO é referência em soluções de gestão contábil e tributária. Há mais de 60 anos atuando no Brasil ao lado de organizações dos mais variados tamanhos e setores, sua experiência acumulada permite que a empresa acompanhe de perto as inovações do mercado — como ocorre agora com o uso do PIX.

Anualmente, a IRKO sozinha já processa R$3 bilhões em pagamentos de seus clientes, o que dá uma ideia da dimensão que essa ampliação de mercado significa. Isso é feito por meio do serviço de BPO Financeiro, no qual a IRKO assume a operação da gestão financeira dos clientes, colocando sua expertise para trabalhar a favor da estratégia de negócio dessas empresas.

O PIX, então, representa uma oportunidade adicional para reduzir custos em transações — e nada melhor do que contar com quem é especialista no assunto para executar essa estratégia. Com a IRKO ao seu lado, a gestão financeira da sua empresa pode ser ainda mais saudável.

Como você pôde ver, os modelos de pagamento PIX vieram para ficar. Então, tire proveito dessa ferramenta tecnológica fácil de acessar e utilizar. Estamos diante de um marco para ao sistema financeiro brasileiro e toda organização deve se beneficiar das oportunidades

Quer uma gestão contábil ainda mais eficiente? Então, entre em contato com a IRKO e fale com quem mais entende do assunto!

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