Em um cenário de negócios cada vez mais colaborativo, o consórcio de empresas surge como uma solução estratégica para organizações que desejam unir forças em projetos complexos. Essa união permite que duas ou mais empresas compartilhem recursos, competências, responsabilidades e riscos com o objetivo de executar um projeto comum.
Esse modelo é especialmente comum em grandes obras de infraestrutura, projetos de engenharia e licitações públicas. Além disso, também pode ser utilizado no desenvolvimento de novos produtos ou soluções conjuntas, reduzindo custos e aumentando a eficiência operacional.
Mas como funciona a contabilidade de um consórcio?
De acordo com a Instrução Normativa RFB nº 1.199/2011, as empresas consorciadas devem registrar suas receitas e despesas proporcionalmente à sua participação no projeto. Isso significa que cada consorciada continua responsável por sua tributação, conforme o regime fiscal ao qual está sujeita.
Outro ponto essencial é o papel da empresa líder, responsável pela escrituração contábil segregada das operações do consórcio. Essa escrituração deve ser feita por meio de livros contábeis próprios e devidamente registrados. Além disso, se o consórcio realizar contratações em nome próprio, todas as consorciadas devem se atentar às obrigações acessórias e retenções de tributos, em conjunto com a empresa líder.
Esse modelo proporciona diversas vantagens, como:
- Compartilhamento de custos e riscos;
- Maior competitividade em licitações;
- Complementariedade de competências;
- Flexibilidade na estrutura do projeto.
Entretanto, exige atenção contábil e fiscal rigorosa. Por isso, é fundamental contar com uma consultoria especializada.
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